O crédito habitação é uma solução comum para quem procura financiamento para a aquisição de uma casa. No entanto, é importante escolher entre a taxa fixa e a taxa variável, que são as opções mais populares. Ambas têm vantagens e desvantagens que devem ser consideradas.
Taxa fixa: A taxa fixa é uma taxa de juro que permanece constante durante todo o prazo do empréstimo. Isso significa que os pagamentos mensais serão sempre iguais, independentemente das flutuações da economia. As principais vantagens da taxa fixa são a previsibilidade e a estabilidade. Os mutuários sabem exatamente quanto irão pagar todos os meses, o que torna o planeamento financeiro mais fácil. Além disso, uma taxa fixa pode ser benéfica quando as taxas de juros estão com tendência de subida, como neste momento, porque os mutuários não serão afetados por essas mudanças.
Como nem tudo são rosas, uma das desvantagens da taxa fixa é que tende a ser mais elevada do que a taxa variável. Além disso, se as taxas de juros estiverem com tendência de descida, os mutuários ficam “presos” àquela taxa, não beneficiando assim da descida das taxas do mercado e podem acabar por pagar mais do que precisam.
Taxa variável: A taxa variável é uma taxa de juro que flutua de acordo com as mudanças nas taxas de juros do mercado (Euribor em Portugal). Isto significa que os pagamentos mensais podem aumentar ou diminuir ao longo do prazo do empréstimo. As principais vantagens da taxa variável são que ela tende a ser mais baixa do que a taxa fixa e os mutuários podem beneficiar de quaisquer quedas nas taxas de juros. Os mutuários têm ainda a opção de converter para uma taxa fixa a qualquer momento.
No entanto, as desvantagens da taxa variável incluem a incerteza e a falta de previsibilidade. Os pagamentos mensais podem aumentar significativamente se as taxas de juros subirem, o que pode tornar o planeamento financeiro mais difícil, trazendo mais instabilidade ao orçamento familiar.
Conclusão: A escolha entre a taxa fixa e a taxa variável depende das circunstâncias individuais do mutuário. Se a estabilidade e a previsibilidade são mais importantes, a taxa fixa pode ser a melhor opção. Se a flexibilidade e a possibilidade de poupar dinheiro são mais importantes, a taxa variável pode ser a melhor opção. Em ambos os casos, é importante avaliar cuidadosamente os termos do empréstimo e as implicações financeiras a longo prazo antes de tomar uma decisão.
Alguns bancos oferecem ainda soluções de taxa mista em que permitem fixar a taxa apenas durante um período e não na duração total do financiamento.
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